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13-JUN-2025

STAS REALIZA ARRAIÁ DA MELHOR IDADE 2025

Objetivo é manter viva a tradição junina entre os idosos, acolher, fortalecer vínculos, promover inclusão e resgatar memórias afetivas

Por Nayane Janja 13/06/2025 #inclusão

Isabel Penha da Silva, 69 anos. Foto/Reprodução: Iago Jenipapo

Envelhecer é um privilégio, mas os processos de envelhecimento, que trazem inúmeras limitações ao corpo e a mente se tornam obstáculos diários. O resultado é uma vida social cada vez menos ativa, principalmente, nesse período de tradição junina. O que parece simples, para a maioria das pessoas, como festejar o São João, pode ser uma barreira para essa parcela da população, que precisa, cada vez mais, se contentar apenas com as lembranças desses festejos.

Mas, para que essas recordações positivas e felizes não fiquem apenas no passado, a Secretaria do Trabalho e Assistência Social (STAS), através do Centro de Convivência da Pessoa Idosa, CCPI, (Casa da Melhor Idade), realizou na manhã de hoje (13) o Arraiá da Terceira Idade. A ideia, de acordo com Samara Lima, Coordenadora da CCPI, é manter viva a tradição junina entre os idosos, fortalecendo vínculos, promovendo inclusão e resgatando memórias afetivas. "A festa junina permite que eles interajam entre si, fortalecendo os laços de amizades. Isso contribui bastante para a saúde mental e emoção deles. Para muitos idosos, a Festa Junina é uma viagem ao passado, resgatando memórias de infância e juventude. As músicas, danças e comidas típicas evocam lembranças de tempos mais simples e felizes, proporcionando um sentimento de nostalgia e pertencimento."

No convite, um chamado atraente: "Vem pro Arraiá da Cumade Maura", um evento pensado, cuidadosamente, para divertir os idosos com todo acolhimento e segurança de um ambiente controlado por profissionais capacitados. Na proposta, muitas atividades tradicionais, entre elas, a eleição da Rainha do Milho, pescaria, apresentação de quadrilha das crianças do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, e o bom e velho forró pé de serra, típico de um São João raiz.

Além da decoração de chita- tradicional em festas juninas-, da boa programação -voltada, especialmente, para os idosos-, das companhias agradáveis e do forró, não podia faltar, é claro, os pratos típicos. E a mesa estava caprichada! Tinha bolo mole, bolo de milho, cuscuz, pé de moleque, sanduíches, sucos variados, milho cozido, canjica e muito mais. Mas, ainda de acordo com Samara, que também é nutricionista, apesar de ser dia de festa, a dieta segue à risca. "Este ano, optamos por oferecer um lanche saudável, porém dentro da proposta junina".

A proposta da festa junina atraiu Dona Isabel Penha da Silva, uma senhora de 69 anos que tem uma energia que deixa muito jovem no chão. Ela conta que é frequentadora assídua do CCPI e não perde nenhuma programação na casa, principalmente, junina. "Eu estou aqui [CCPI] há muito tempo, nem me lembro mais quando eu comecei a participar, só sei que toda vez que tem festa eu tô dentro. O São João está ótimo, como todos os anos, e a gente gosta mesmo. E as comidas... umm, eu não posso comer muita coisa, mas eu comi a canjica, o milho, a farofa de milho e suco de manga... Foi tudo ótimo! Tomara que ano que vem tenha outro São João porque eu vou estar aqui de novo, com os meus 70 anos", torce Dona Isabel.

 

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